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Pároco Frei Alfredo Francisco de Souza, SIA.


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sábado, 26 de dezembro de 2015

SAGRADA FAMÍLIA DE NAZARÉ

JESUS, MARIA E JOSÉ.

"Então o levarei para ser apresentado ao Senhor, e ali ficará para sempre"! Assim fala a primeira leitura (Sm 1,20-22.24-28), pela boca de Ana, a mãe do qual fala a passagem do primeiro livro de Samuel.
            Nestas palavras é possível detectar a vocação de todos os pais cristãos, que têm consciência de terem recebido os filhos como um dom de Deus, e que os geraram não para serem seus, mas para Deus.
            Para Deus, isto é, para que Deus tenha na vida de um homem e de uma mulher um "lugar" onde semear a Sua própria presença na história do mundo.
            Acabamos de celebrar o Natal que nos recorda que Deus age no mundo por meio dos homens e em favor dos homens. Portanto, para um cristão, gerar um filho significa ajudar a Deus a continuar a Sua obra de salvação, como também dar a Deus uma "ocasião      " para agir através de um outro ser, pois é para Deus que os filhos são gerados!             Isto significa que os pais criam e educam os seus filhos para que tenham Deus como horizonte, como fim e esperança da sua própria vida.
            É possível, às vezes, acontecer que um pai faça dos filhos a sua própria esperança, mas talvez, esta perspectiva seja insuficiente. Nós, e conosco os nossos filhos, temos necessidade de uma esperança.
            Nós e os nossos filhos vivemos para Deus. É Ele a nossa esperança, é Ele o nosso futuro e é para Ele que nós vivemos. Dizer que vivemos por Deus, em Deus e para Deus, significa, como nos recorda a segunda leitura (1Jo 3,1-2.21-24), ser filhos que têm diante de si um futuro infinito, que não sabemos nem ao menos conceituar.
            Neste sentido somos todos filhos, mesmo os que se tornaram pais, numa identidade misteriosa, aberta, incessantemente dinâmica, que caminha na direção da plenitude que Deus nos dará na vida eterna e que nós não conseguimos enxergar, tampouco imaginar.
Ser filhos, então, não é apenas uma definição, mas um "lançar-se", um movimento e um futuro. Não significa apenas ser definidos a partir da nossa origem, do nosso "de onde viemos" ou "de quem nascemos" mas, precisamente,  aprender a viver a partir do nosso futuro.
            Somos todos filhos de Deus, o que quer dizer que somos todos filhos do futuro que Deus quer para cada um de nós, nos Seu amor; somos a Sua sagrada família.
            Dizer que somos para Deus e que somos Seus filhos, significa dizer, como o Evangelho (Lc 2,41-52) que narra os pais de Jesus reencontrando-O no templo, quando ajudamos um filho a encontrar o próprio lugar na comunidade cristã, para que se "ocupe com as coisa do seu Pai", e na Igreja, saiba inserir-se na dinâmica da escuta da Palavra de Deus, como o menino Jesus, que aprende a escutar e a interrogar os mestres da fé.
            Sim, porque também se gera um filho para Deus ajudando-o, enquanto cresce, a ter um sentido comunitário da vida, a amar a comunidade cristã, a fazer que se sinta em casa como se sentem na própria casa paterna, inserindo-os numa tradição viva, como fizeram José e Maria ao levá-lo a Jerusalém, para a peregrinação, seguindo os costumes da sua comunidade.

            Hoje, mais do que nuca, cabe à nós o desafio de educarmos os filhos, inserindo-os na vida da comunidade eclesial, para que todos, inclusive nós adultos, nos sintamos filhos da Igreja, e da sua tradição viva que nos nutre e nos mantém na luz do Evangelho e da caridade. Assim, seremos a sagrada família. Uma família que ama sua Mãe Igreja, na qual fomos gerados por Deus, nosso Pai. Frei Alfredo Francisco de Souza, SIA - Missionário Inaciano.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

A PALAVRA DE DEUS SE FEZ CARNE E HABITOU ENTRE NÓS

NATAL 2015
Eis que mais uma vez chegamos ao Natal. Como em todos os anos, todos festejam o Natal, pelo menos porque tornou-se costume fazer festa. Muitos vão às compras e aos preparativos. Mas nem todos se lembram que, primeiro vem o advento e que depois e por causa do Natal é que os presentes têm sentido, as festas.          Infelizmente, o maior aparato é apenas para o exterior. Embora muitos celebrem a festa do Natal, é preciso lembrar que, de qualquer maneira, a preparação externa não basta e não é suficiente para celebrar um Natal autêntico! Se Jesus não tivesse nascido, não teríamos Natal, não teria o menor sentido celebrar o Natal. Quem não professa e não vive a fé cristã, a fé em Jesus, poderíamos dizer que, na verdade, celebra o Natal como qualquer outra data. Como um motivo para comer e beber, encontrar os familiares, como qualquer outro feriado, e não o nascimento de Jesus.
            Não se pode celebrar o Natal sem se lembrar que Jesus é o centro de tudo!
            Também nós, cristãos, corremos o risco de celebrar um Natal assim; na aparência externa, nos enfeites, nas compras, nos festejos, nos votos natalinos.
            Na verdade, seria uma forma lamentável de deixar passar, de não perceber o grande milagre que é o Natal. O milagre da vinda de Jesus no meio de nós.
            Por que, milagre? Porque Jesus, a Palavra eterna de Deus se fez um de nós, é nosso familiar. O próprio Deus é um de nós, faz parte da nossa família.
            Muitos o deixam fora da festa da família, da festa do Natal, como há exatamente dois mil anos atrás, quando não encontrou um lugar para nascer, porque as casas estavam cheias, ou não havia lugar nos albergues.
            Mas por que se festeja o Natal sem Aquele que nos deu a possibilidade de festejar o Natal? Seria o mesmo que celebrar uma festa de casamento sem os noivos. Ali seria possível comer e beber, mas faltaria o essencial. De fato, poderíamos voltar para as nossas casas com o estômago cheio, mas com o coração vazio, ou melhor, cheio de tristeza.
            Assim acontecerá com o nosso Natal, se nos entrarmos na onda consumista de uma sociedade que insiste em celebrar o Natal sem Jesus.
            Alguns diriam que muitos, nem mesmo sentem a falta de celebrar um Natal autenticamente cristão. Talvez seja verdade que as coisas materiais possam obscurecer os maiores desejos do coração humano. Mas como dizia um velho pároco, também aqueles que enchem o estômago e estão preocupados apenas em satisfazer os seus desejos, na verdade, mesmo que inconsciente, o que desejam é Deus. Precisam de um Menino Jesus que dê sentido a tudo aquilo que vivem e fazem.
            É por isso que nós cristãos, quando conscientes dessa realidade, temos o privilégio de cuidar e dar um lugar para Jesus. Para o Aquele que é mais importante no Natal, o próprio Jesus.
            Para isso é preciso se preparar na liturgia e na vida, para celebrar bem, para poder apreciar, mais uma vez a beleza e a ternura do Natal.
            São Gregório de Nissa, um dos Padres da Igreja, dizia que se nós conseguíssemos compreender o que significa compreender o que significa para Deus o ter se feito homem, morreríamos de espanto, por causa da ternura do coração de Deus.  Aquela ternura capaz de amar ao ponto de fazer-se frágil menino.  Mas, infelizmente, a maioria por quem Ele nasceu, nem mesmo vai se lembrar neste Natal, que Ele nasceu!
            Não possível vivenciar, realmente, o Natal, se não nos deixarmos tocar pelo amor de Deus, se não ficarmos tocados pelo estilo de Deus amar a humanidade.
            Como não se comover ao olhar o presépio e perceber, mais uma vez, em como Deus em Jesus, na manjedoura, se fez pequeno, pobre, frágil. Como Deus "Se reduziu" por amor a cada um de nós!
            É bom lembrar que a nossa vida será sem "sabor" se não tivermos a capacidade de parar e refletir sobre as coisas essenciais da vida. Será apenas uma repetição de hábitos e de costumes. Geralmente, fazemos tantas coisas sem nos perguntarmos por que fazemos. Fazemos somente porque devemos fazer e pronto. Contudo, se no decorrer da nossa vida agitada parássemos um pouco mais para considerar mais as coisas óbvias, conseguiríamos lembrar que a vida é bela! A vida é bonita e deve ser vivida, não obstante as dificuldades! A vida de fé nos convida a todo instante a pararmos, para lembrarmos, para refrescar em nossa memória, os motivos da nossa fé.
            É por isso que mais uma vez, neste ano, ouvimos  o mesmo Evangelho na liturgia do Natal: "No princípio era a Palavra; a Palavra era Deus; a Palavra de Deus se fez carne, se fez homem".
            Não se trata de uma palavra qualquer, mas daquela Palavra de Deus que, encarnada, mudou o sentido da história. Não estamos mais no "escuro" da história, mas temos um sentido. Vivemos por causa dele que dá sentido à nossa vida. O menino Jesus que hoje somos convidados a contemplar num estábulo, pobre.
            De fato, como sabemos, as coisas mais importantes não são encontradas facilmente. Pelo contrário, estão escondidas, veladas. E assim, também aconteceu com Jesus.
Ele, Deus, se escondeu na carne humana de um menino, na sua vida frágil. Assim o fez para ficar mais próximo de nós e, ao mesmo tempo, para nos convidar a aprender a ir além da aparências, tão proposta e louvada neste nosso tempo.
            Que o Natal nos ajude a recordar que, se nós experimentamos tanto sofrimento em nossos corações, é porque nós o nutrimos, muitas vezes, de aparências, de superficialidade. E ao coração não bastam as aparências e superficialidades.
            Que o Menino Jesus, nascido no "escondimento", em Belém, pode e quer aquecer o nosso coração. Depende de nós permitirmos que Ele o faça. Paremos e reflitamos! Escutemos um Deus que bate suavemente nas portas dos nossos corações. Deixemos Ele entrar e veremos que a nossa vida ficará plena de sentido! Feliz Natal!
Frei Alfredo Francisco de Souza, SIA. Missionário Inaciano.

           
           


            

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

PALESTRA ALEXANDRA FABRI - EM PROL DA FESTA DA PADROEIRA

Palestra de Alexandra Fabri na Paróquia Santa Luzia - tema:Ttrabalho Voluntário e Excelência no Atendimento - para a realização da Festa da Padroeira. Obrigada Alexandra por tudo. Deus te abençoe!



























segunda-feira, 23 de novembro de 2015

PARCEIROS E PATROCINADORES DA 46ª FESTA DA PADROEIRA SANTA LUZIA - 2015


A COMISSÃO DE FESTA DA PADROEIRA - COFEPA 2015, AGRADECE AOS NOSSOS PARCEIROS E PATROCINADORES DA 46ª FESTA DA PADROEIRA. PANFLETOS QUE SERÃO DISTRIBUÍDOS NOS SEMÁFOROS PARA DIVULGAÇÃO DA FESTA DE SANTA LUZIA - BAURU. DEUS ABENÇOE A TODOS:
BR FITNESS
FARMÁCIA SANTO REMÉDIO
MERCADO GABI
URBALEST LOTEADORA
REGIONAL GÁS
CASA SOL MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
SÃO JOSÉ AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
PRATA MUITO MAIS QUE TRANSPORTE
PARAIBA FUNILARIA E PINTURA
MIX CERIMONIAL
MAQ SOFT SORVETERIA
M B CONSTRUÇÕES
LAVATUDO
GRÁFICA NOVA ARTE
FAMILIA SOUZA JESUS
ESPAÇO PROENCE CABELEIREIROS
DANAG CONFECÇÕES
BATT GRAFICA
AMOLADOR ARGEMIRO MARSOLA
ADRIANO FABRI & CONSULTORES ASSOCIADOS





FESTAS E EVENTOS DA FESTA DA PADROEIRA 2015


TEODROMOS NOVEMBRO E DEZEMBRO 2015





DIA NOSSA SENHORA APARECIDA - 12 DE OUTUBRO DE 2015